the work

The Work é uma poderosa ferramenta de investigação de pensamentos que nos fazem sofrer e criam separação. Com ele podemos nos libertar da prisão de pensamentos negativos e repetitivos, criando mais liberdade e harmonia em nossas vidas.

sexta-feira, julho 06, 2007

21 Formas de Estar em Paz (6/21)

6. Lavando os Pratos

“Lavar os Pratos” é a prática de aprender a amar a ação que está na sua frente.

A sua Voz Interior ou Intuição guia você durante todo o dia para fazer coisas simples como lavar os pratos, dirigir para o trabalho ou limpar o chão.

Permita-se viver a santidade da simplicidade.

Ouça a sua Voz Interior e então aja conforme a Sua sugestão com confiança e fé, de forma a criar uma vida que seja mais agradável, mais fluída e harmoniosa.

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segunda-feira, junho 18, 2007

21 Formas de Estar em Paz (5/21)

5. Falando no Tempo Presente

Perceba da forma mais consciente possível o quanto você foca as suas conversas no passado ou no futuro.

Torne-se consciente dos verbos que você usa: era, fiz, irá, fará, etc.

Falar do passado no presente é recriá-lo totalmente no presente, e então perder o que é o presente para nós agora.

Falar do futuro é criar e viver com uma fantasia.

Se você quer experimentar medo, fale do futuro.

Se você quer experenciar culpa e vergonha, pense sobre o passado.

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segunda-feira, junho 04, 2007

Prática do "The Work"

Na minha experiência, aplicar o "The Work" tem me ajudado a colocar em cheque a realidade dos pensamentos que me fazem sofrer. Quando tomo a consciência de que estou apegado a um pensamento (por exemplo, "Não consigo terminar isto"), crio condições para que eu possa sair do círculo vicioso no qual ele me coloca.

Abaixo seguem algumas dicas que tem facilitado a minha vida:

1) Note quando os seus pensamentos "brigam" com a realidade (a realidade é o que é)

2) Fique sempre no seu próprio "negócio" (veja posts abaixo)

3) Investigue os pensamentos que causam separação e sofrimento (mesmo aqueles que você acha que não). Preste atenção no pensamento (crença) que está por trás do sofrimento.

4) Torne-se consciente de suas histórias

5) Investigue. Sempre. O mais profundamente possível. Faça as quatro perguntas e as inversões quantas vezes forem necessárias.

Ou estamos apegados aos nossos pensamentos ou estamos investigando-os.

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segunda-feira, maio 28, 2007

21 Formas de Estar em Paz (4/21)

4. “Desapegando-se” do seu corpo e da sua história

Tente falar sobre você mesmo, por um período de tempo, na terceira pessoa ao invés de na primeira.

Ao invés de dizer “Eu estou indo almoçar” diga “Ele/ela está indo almoçar” ou “Alguém está indo almoçar”.

Faça isto com um amigo por um período de tempo que pode inclusive ser o dia todo.

Elimine o uso de qualquer tipo de pronome pessoal (eu, meu, nós).

Por exemplo, “Ele gostaria de ir ao parque?”.

Experimente o seu corpo, suas histórias e suas preferências como algo impessoal.

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sábado, maio 19, 2007

21 Formas de Estar em Paz (3/21)

3. Não estar no “negócio” de ninguém

Após praticar abandonar os “negócios” dos outros, tente praticar ficar fora dos seus próprios também. Traga para a consciência o que quer que seja que você pensa que sabe a respeito de você mesmo.

“Eu estou confinado a este corpo físico”.

Isto é verdade?

Posso ter certeza absoluta que isto é verdade?

Existe uma crença disseminada que nós somos os nossos corpos, e que iremos morrer.

Quem eu seria sem esta crença?

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terça-feira, maio 15, 2007

21 Formas de Estar em Paz (2/21)

2. Os três tipos de “negócios”

Observe que quando você se sente ofendido você está com a sua mente fora de você mesmo. Se você não está seguro, pare e pergunte a você mesmo, “Para quem eu estou direcionando a minha mente?”. Existem apenas três tipos de “negócios” onde você pode estar envolvido: o seu próprio, o de outro ou o de Deus. De quem é a “responsabilidade” de um terremoto? É de Deus. De quem é a responsabilidade se o seu chefe chega de manhã irritado e de mau humor? Do seu chefe. De quem é a responsabilidade se você fica irritado porque o seu chefe chegou irritado e de mau humor? É sua. A vida é simples: ela sempre acontece dentro de você.

Conte, em intervalos de cinco minutos, quantas vezes você está mentalmente no “negócio” alheio. Observe quando você dá um conselho onde não é pedido ou oferece a sua opinião sobre alguma coisa (falando ou em silêncio). Pergunte a você mesmo: “Eu estou no “negócio” deles?”, “Eles me pediram conselho?”, e mais importante, “Posso aplicar o conselho ou opinião que estou dando para ele na minha própria vida?”.

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segunda-feira, maio 07, 2007

21 Formas de Estar em Paz (1/21)

Introdução

O que se segue são práticas simples e poderosas que mostram novas formas de olhar para as circunstâncias da sua vida, e criar novas possibilidades de auto-realização. Estarei postando uma prática por vez, para incentivar que você as utilize e veja por si mesmo a sua eficácia.

1. Revertendo julgamentos

Pratique notar quando você julga ou critica alguém ou alguma coisa. Por exemplo, na fila do supermercado, você pode ficar impaciente porque você imagina que o caixa é desorganizado e antipático. Você pode rapidamente reverter o julgamento que você acabou de fazer e perguntar para você mesmo: “Isto é verdade a meu respeito? Eu sou antipático? (pelo menos algumas vezes, comigo mesmo ou com as outras pessoas?). Eu estou sendo rude comigo mesmo quando eu penso que eu sou rude?”

Este exercício tira a sua atenção do “outro” e coloca a sua atenção em você. Assim, o perdão é uma conseqüência natural. Colocando culpa ou julgando o “outro” deixa você sem o poder de mudar a sua própria experiência; assumindo a responsabilidade pelas suas crenças e julgamentos dá a você o poder de mudá-los.

Lembre-se, além das aparências de quem você está olhando, Deus está sempre disfarçado, ficando bem na sua frente lhe dando a oportunidade de conhecer você mesmo.

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domingo, abril 22, 2007

Frases

Sou uma amante da realidade.

Vá dentro de você – saiba o que é verdadeiro.

Meu pensamento me faz sentir… tudo gira em torno dos nossos pensamentos.

O que é … é.

As personalidades não amam… elas desejam algo.

Clareza é liberdade.

Auto-realização é liberdade.

Nós nunca tomamos uma decisão. Quando a hora chega, a decisão vem por si mesma.

Se está machucando, investigue.

Acredito totalmente nas pessoas. Acredito que elas são exatamente como são. Acredito que elas irão mentir. Acredito que elas irão dizer a verdade... ou não.

A confusão é o único sofrimento.

Não podemos amar… nós somos amor.

A verdade é o último lugar onde olhamos.

A indagação é sobre nossa liberdade interna.

A esperança é para crianças.

O único apego é o apego ao nosso pensamento (nossa invenção).

Não existe essa coisa de solidão... somente nosso apego às histórias sobre solidão.

A dor é a “voz” que nos diz que é hora de fazer o "The Work". As pessoas livres se desapegaram de suas histórias.

Não há nada que você possa fazer que me impeça de lhe amar.

Sem uma história há somente amor.

Sei que o mundo inteiro me ama. Eles podem ainda não terem percebido isso.

Quando alguém me deixa, eu fui poupado.

Se você quiser viver um horror, planeje.

Temos sido parcialmente conscientes durante todo o tempo ... vamos agora ser conscientes de nós mesmos.

Não vou ser amável... ao invés disso vou amá-lo.

Se você não se sente confortável com a sua história... investigue.

O outro é o espelho de seu pensamento – nem mais, nem menos.

Nossa história nos impede de estarmos cônscios da realidade.

O pior que pode acontecer é a verdade.

Como eu sei que eu não preciso de mais dinheiro? Eu não tenho! Aceite!
"The Work" vai lhe conduzir nesta investigação.

O Amor é a única realidade.

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segunda-feira, abril 16, 2007

Torne-se consciente das suas histórias

Eu frequentemente utilizo a palavra história para falar à respeito de pensamentos, ou sequencia de pensamentos, que estamos convencidos de que sejam reais. Uma história pode ser sobre o passado, o presente, ou o futuro; ela pode ser à respeito de como as coisas deveriam ser, o que eles poderiam ser, ou porque eles são assim. As histórias aparecem em nossas mentes centenas de vezes por dia - quando alguém se levanta e saí da sala sem dizer uma palavra, quando alguém não sorri ou não responde a um telefonema, ou quando um estranho sorri; antes de você abrir uma carta importante, ou após você sentir uma sensação não familiar em seu peito, quando o seu chefe lhe convida para ir ao escritório, ou quando a outra pessoa fala com você em um determinado tom de voz. Histórias são teorias não investigadas e não testadas que nos dizem o que as coisas significam. Nós nem sequer percebemos que elas são apenas teorias.

Uma vez encontrei uma mulher no banheiro das mulheres em um restaurante próximo da minha casa. Nós sorrimos uma para a outra, e ela então começou a lavar as mãos na pia e a cantar. Eu pensei: "Que linda voz!". Então, quando ela saiu, eu percebi que ela tinha deixado o vaso sanitário todo molhado. Então eu pensei: "Como alguém pode ser assim?". "Como ela pôde fazer xixi em cima da tampa?". "Será que ela ficou de pé?". Então eu percebi que ela era um homem - um travsti cantando no banheiro das mulheres. Eu até pensei em segui-lo(a) para mostrar a bagunça que ele(a) havia feito. Mas enquanto eu limpava o assento, eu pensei sobre tudo o que eu iria dizer para ele. Então eu dei descarga. A água saiu com tanta força que molhou todo o assento! Eu eu simplesmente comecei a rir.

Neste caso, o curso natural dos eventos foi tranquilo e fez com que minha história aparecesse antes de acontecer alguma outra coisa. Mas nem sempre foi assim. Antes de aprender a investigar as minhas histórias, eu não conseguia parar este tipo de pensamento. Pequenas histórias trazem histórias maiores, e grandes histórias trazem grandes teorias à respeito da vida, quão terrível ela foi, e de como o mundo é um lugar perigoso. Eu sempre acabava me sentindo muito amendrontada e deprimida para deixar o meu quarto.

Quando você está vivendo teorias não investigadas do que está acontecendo e nem sequer está consciente disso, você está no que chamamos "o sonho". Algumas vezes o sonho torna-se problemático; e algumas vezes pode inclusive transforma-se em um pesadelo. Em situações como esta, você pode querer testar a verdade das suas teorias fazendo o "The Work" nelas. "The Work" sempre deixa você com menos da sua história incômoda. Quem você seria sem ela? O quanto do seu mundo é feito de histórias não investigadas? Você nunca saberá até investigá-las.

Loving What is - pag 4

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sábado, abril 14, 2007

Eu estou transtornado porque esqueci de fazer algo importante

Isto é verdade?

Sim. Eu realmente esqueci. Outras pessoas ficaram prejudicadas, porque tiveram que sair fazendo as coisas rapidamente para resolver aquilo que eu deveria ter resolvido.

Sim, e isto quer dizer que você não fez o que deveria fazer, certo?

Certo.

E como você se sente quando tem o pensamento de que deveria ter feito algo e não fez?

Muito mal. Me sinto extremamente culpado, como se eu fosse o pior ser humano do mundo, no caso o pior profissional do mundo. Me sinto usando as pessoas. Me sinto falhando quando eu não poderia falhar. Me sinto diminuído.

Qual é a realidade deste pensamento quando você acredita nele? Nenhuma. Como você pode estar transtornado por ter não ter feito alguma coisa? Você poderia estar transtornado por ter feito alguma outra coisa, não? Tudo isto é muito relativo.
Todas as vezes que acreditamos em um pensamento, nos tornamos escravos dele. O que acontece entre o senhor e o escravo quando o senhor insiste em dizer que o escravo fez algo errado? O escravo sofre, certo?E vai continuar sofrendo, até que ele possa acreditar, por ele mesmo, em outra coisa. Talvez em um outro senhor, quem sabe.
Um de nossos inúmeros “eus”, representando o nosso ego, atua como o senhor. E uma parte nossa acaba acreditando nele. E fazemos a sua vontade, por medo. E é justamente este medo é que faz com que ele novamente venha sobre nós e exerça o seu poder.
Até quando vamos acreditar que somos escravos e que temos que obedecer a algum senhor?
O ego diz: você fez algo errado. E você acredita.
Eu estou transtornado porque não fiz o que eu deveria fazer.

Isto é verdade?

Não.

Quem você seria sem este pensamento?
Mais leve, livre e solto. Mais amigo de mim mesmo. Mais gentil comigo mesmo. Não iria me maltratar tanto. Minha mente teria mais espaço para criar.

Você vê alguma razão que valha a pena em manter esta crença neste pensamento, neste senhor?
Não.

Agora faça as inversões.

Minha mente está transtornada porque esqueceu de fazer algo importante.

Eu estou transtornado porque não esqueci de fazer algo importante.
Interessante. Muitas vezes fico transtornado por outras coisas, inclusive quando outras pessoas esquecem de fazer algo que é importante para mim.

Eu não estou transtornado porque esqueci de fazer algo importante.
Ah. É bom estar neste lugar. Quem sou eu sem este pensamento? Simplesmente uma pessoa tentando fazer o seu melhor. Uma pessoa que esquece, uma pessoa que lembra, uma pessoa que tem senso de urgência para corrigir o que esqueceu de fazer, uma pessoa que valoriza o erro como uma oportunidade de aprendizado. Uma pessoa que reconhece que o importante não é “chegar lá”, mas sim “caminhar para chegar lá”, e que esta caminhada é recheada de espinhos e caminhos íngremes.
Uau!!!! Esta é a verdadeira liberdade.

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